Muitas vezes estamos numa roda de amigos, ou de colegas de trabalho, ou até mesmo com desconhecidos, onde o assunto rola solto e diversificado, e nestes momentos, naturalmente vamos expondo nossas opiniões pessoais, particulares, e evidentemente encontramos valores afins...ou na maioria das vezes nos deparamos com aqueles que discordam de nossas crenças! Livre arbítrio! Democracia?! Soam vários nomes para estas situações, mas percebo cada vez mais como algumas pessoas não praticam aquilo que defendem, ou simplesmente não praticam a tolerância e o bom convívio quando encontram opiniões que divergem das suas! No ímpeto de expor aquilo que acreditam ser sua verdade, alguns se exacerbam de tal forma que constrangem o próximo, numa tentativa frustrada, muitas vezes, de obrigar o outro a pensar como eles! Santa ignorância e prepotência! Emitir opiniões e interagir com respeito faz parte do bom convívio em sociedade, mas aceitar as diferenças, sem necessariamente querer mudá-las, faz com que esta convivência seja mais saudável ainda! Entretanto, como é difícil encontrar pessoas que compreendam isto, e na maioria das vezes ninguém quer encontrar resistência á sua opinião, e costumam levar esta posição alheia para o lado pessoal, emocional, afastando-se por completo da razão, do bom senso... e com isto, as relações até então amistosas, se transformam num campo de batalha onde cada um que tente ganhar sua guerra pela força, pelo grito, pelo entusiasmo com que luta para fazer valer suas crenças! No mundo de hoje, onde a tecnologia e os avanços pela internet são cada vez maiores, e as informações são disponibilizadas a todos, deveriam ser cada vez mais constantes também o incentivo e o estímulo para que as pessoas aprendam a lidar com as diferenças de opiniões, pois cada vez mais o individualismo impera e afeta o bom convívio em sociedade, e suas consequências são tão desastrosas, que nem dinheiro ou tecnologia moderna serão capazes de resgatar esta harmonia! Por isto, amigos, constantemente tento avançar nas discussões usando o bom senso, bem como recuar quando acho necessário ou quando percebo que não há reciprocidade de sensatez no outro lado da discussão. Surge então aquela visão dos caminhos: para que lado seguir? Continuo no meu caminho ou sigo o outro? E quando não vejo avanço algum para que se prevaleça o bom convívio, paro um pouco e converso assim com Deus: "Senhor, seja meu guia para que eu saiba o momento certo de calar. Há certas discussões que não devem ser prolongadas, é melhor não perder a razão nem o amigo! Amém!! "
Josy Dantas
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